acho que os momentos de transição são os mais desafiadores.
você sabe que tá num lugar diferente: mais consciente, mais curada, mais alinhada internamente. sabe que fez o trabalho. que cresceu. que deixou pra trás uma antiga versão sua — mais inconsciente, mais reativa, menos ancorada. mas, mesmo assim, ainda não tá onde queria estar. ainda não tá vivendo o que queria viver. a manifestação ainda não chegou. o sonho ainda não virou realidade.
esperar aqui é um baita desafio. é como estar num limbo — onde nada parece mudar, nada se concretiza, e você sente que tá parada no mesmo lugar. a gente não sabe quando vem, nem exatamente o que vem… mas sente que algo tá a caminho. que existe um plano divino sendo orquestrado pelo universo. e, como a gente não consegue ver, sustentar essa fé vira um exercÃcio diário de entrega, de confiar, de soltar o controle.
esse é um pouco do momento que tô vivendo. e, em vários dias, me pego vibrando na energia da escassez, focando no que ainda falta, no que ainda não realizei, no que tá demorando pra chegar.
nessas horas, o que me salva é voltar pra energia da gratidão. ser grata por tudo o que já conquistei. por todas as minhas antigas versões que aguentaram os perrengues — que seguraram a tristeza, a dor, a confusão — pra que eu tivesse a chance de estar aqui hoje. vivendo uma vida que a Duda de antes sonhava, mas talvez nem acreditasse que seria possÃvel.
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